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Fronteiras Platinas

Coordenadores: Carla Menegat (IFSul), Mariana Thompson Flores (UFSM) e Cesar Guazzelli (UFRGS)

 

07/11 - 14:00 - Auditório do PPGI​ - CCET 

Mesa Redonda Fronteiras Platinas

 Carla Menegat (IFSul), César Guazzelli (UFRGS) e Mariana Thompson Flores (UFSM)

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Sessão 1 – 06/11 – 15:30  Auditório do PPGI​ - CCET

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A Marinha Imperial e a estratégia de defesa para a fronteira da província de Mato Grosso contra a República do Paraguai (1852-1865)

Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva (Fundação Getúlio Vargas/ Fundação Casa Rui Barbosa)

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Entre 1852 e 1864, as relações diplomáticas entre o Império do Brasil e a República do Paraguai foram marcadas por um conflito político devido às disputas por poder na bacia do Prata, território fronteiriço e a livre navegação do rio Paraguai. Diante da ineficácia das missões diplomáticas, o Estado brasileiro considerou recorrer à violência contra os paraguaios para alcançar os seus interesses. A ameaça de guerra implicava na defesa da fronteira de Mato Grosso para assegurar a soberania brasileira e sua integridade, além da modernização da esquadra para atuar no teatro de operações. O Estado mobilizou o Ministério da Marinha para atuar na defesa do território e preparar a guerra. Nossa proposta é apresentar a análise realizada sobre os seguintes ministérios: José Maria da Silva Paranhos (1853-1854; 1856-1857); Barão de Cotegipe (1855-1856) e José Antônio Saraiva (1857-1858), destacando as principais estratégias para defesa da fronteira: Trem Naval e Estação Naval do Mato Grosso; Modernização da Esquadra e o Estabelecimento Naval do Itapura e Colônia Militar. Além disso, apresentar os principais problemas enfrentados pela Marinha de Guerra para implantar tais estratégias que resultaram diretamente na invasão bem-sucedida das tropas de Solano López entre 1864-1865, contribuindo com novas interpretações para historiografia.

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Caminhos de uma diplomacia: a atuação do Império do Brasil no Rio da Prata (1828-1835)

Luan Mendes de Medeiros Siqueira (UFRJ)
 

Este trabalho tem o objetivo de realizar um breve panorama da diplomacia do Império do Brasil na região platina, especificamente após o conflito cisplatino, finalizado em 1828 com a Convenção Preliminar de Paz. A política externa de um governo sempre vai traçando novas estratégias ao longo de um determinado período, ainda mais após uma guerra. Investigaremos em algumas correspondências entre os ministros diplomáticos brasileiros as diretrizes estabelecidas pelo governo imperial que por sua vez, no plano interno, atravessava algumas turbulências e instabilidades políticas. Algumas questões serão vistas, dentre elas: a discussão referente às fronteiras e como foi a atuação do Império frente às pretensões expansionistas de Rosas no Rio da Prata? O recorte temático proposto privilegiará algumas dessas questões bem como as tentativas das políticas intervencionistas do Império no Prata.

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Problemas fronteiriços entre o Império do Brasil e a república da Bolívia sob o olhar do diplomata Duarte da Ponte Ribeiro (1836-1841)

Cristiane Maria Marcelo (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro)

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Conhecido pela alcunha de Fronteiro-mor do Império, Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878) foi, durante o século XIX, um dos grandes estudiosos e articuladores da definição dos limites territoriais do Império do Brasil com os governos vizinhos. Uma parte considerável desses estudos foi dedicada à conturbada fronteira com a república boliviana, dada à população rarefeita, à constante movimentação de escravos que fugiam para o país vizinho em busca de liberdade e às reais ameaças de perda de territórios e da soberania sobre a província de Mato Grosso. Nos limites dessa comunicação buscaremos analisar algumas das propostas do diplomata para melhor proteger o território do Mato Grosso e explorar os seus esforços, enquanto atuou como Encarregado de Negócios junto à Confederação Peru-Boliviana (1836-1841), para sanar algumas problemáticas resultantes da fronteira aberta com a Bolívia.

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“Las revoluciones adoptan su dialecto peculiar”: a independência do Brasil e a linguagem política (Província Cisplatina, 1821-1823)

Murillo Dias Winter (UFRJ)

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O objetivo deste trabalho é estudar a independência do Brasil na província Cisplatina através das transformações na linguagem política. Para tanto, faço uso da imprensa, tanto jornais quanto panfletos. A região de fronteira em disputa desde o período colonial foi palco de intensos conflitos, lutas armadas e levantes militares durante o processo de independência do Brasil. Com os eventos da Revolução do Porto, em 1821, e a ordem de D. João VI para resolver a “questão platina” antes de seu embarque para Portugal, foi realizado o Congresso Cisplatino que deu origem a província de mesmo nome. A partir de então com a possibilidade da emancipação brasileira, as lideranças locais e as tropas lusitanas estacionadas na região se dividiram em dois grupos: os leais ao projeto português e os favoráveis a causa brasileira. Os atritos resultaram em motins das tropas dos Voluntários Reais entre os anos de 1821 e 1822, em reclamação de soldos atrasados, má alimentação e em exigência pelo reconhecimento da constituição. Clima beligerante que culminou no conflito armado entre as tropas brasileiras e os oficiais portugueses, finalizado em fevereiro de 1823, tornando a Cisplatina a última província a reconhecer a independência brasileira. As querelas tinham na imprensa espaço fundamental de ação política. O futuro da Cisplatina era pauta de discussão entre os partidários do projeto do Brasil, de Portugal ou de uma nova soberania que excluiria os dois do processo. Além de integrarem, através da linguagem, esse espaço com outras províncias como Bahia e Pernambuco e o mundo hispano-americano. Os impressos, permitidos na Cisplatina com a liberdade de imprensa promovida pelas Cortes de Lisboa em 1821, são fontes inéditas de pesquisa e são abordados a partir da história dos conceitos. São estudados como conceitos-chave como ordem, anarquia, constituição, liberal, independência, pátria, emancipação, escravismo estruturaram os discursos na mesma medida em que foram centrais para a sua transformação.

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Fronteira, Política e Sociabilidade: a relação entre o Visconde de Pelotas e do Marquês o Herval

Guilherme de Mattos Gründling (UFRRJ)

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Este artigo está vinculado ao projeto de mestrado: “Política e Sociabilidade no século XIX: a relação entre o Visconde de Pelotas e o Marquês do Herval”, que está sendo desenvolvido na Linha de Pesquisa: “Relações de Poder, Linguagens e História Intelectual”, do Programa de Pós-Graduação em História (PPHR) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), coordenado pela Prof. Dr.ª Adriana Barreto de Souza. O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo compreender as formas de inserção política e as estratégias articuladas pelos militares sul-rio-grandenses, José Antônio Corrêa da Câmara e Manuel Luís Osório, no processo de ascensão à esfera política imperial. Para tanto, procura-se analisar as correspondências trocadas entre José Antônio Correa da Câmara e Manuel Luís Osório, entre 1870 a 1879. Após largo período atuando em conflitos bélicos, organizando tropas e estratégias militares, esses indivíduos se tornaram importantes para a corte do Rio de Janeiro, o que resultou na ampliação de seus vínculos sociais e de seus respectivos núcleos de sociabilidade. Tais fatores, contribuíram decisivamente na ascensão de Osório e de Corrêa da Câmara à esfera política da Corte. Situados em um território fronteiriço, esses indivíduos se constituíram como mediadores entre os interesses políticos do Império e os da província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Portanto, através da análise das correspondências trocadas por esses indivíduos, busca-se o entendimento acerca de como se estabeleceram os vínculos entre a província de São Pedro do Rio Grande do Sul e a corte imperial, após a Guerra do Paraguai (1864-1870).

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Sessão 2  - Dia 07/11 – 16:00 Auditório do PPGI - CCET

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La frontera Alto Paranaense y la eclosión de una elite local en el Territorio Nacional de Misiones entre 1880 y 1900

Alberto Daniel Alcaráz e Noelia Adriana Spaciuk (Universidad Nacional de Misiones-Argentina)

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Durante la primera mitad del siglo XIX, el clima de inestabilidad política y rivalidades entre Argentina, Brasil y Paraguay, - por entonces estados nacionales en formación- se expresaron sobre el espacio misionero hasta que se dirimieron en el desenlace de la Guerra de la Triple Alianza. Por entonces, el fortín paraguayo de Trincheras de San José (hoy ciudad de Posadas), fue un punto estratégico antes y durante la contienda. El rol que jugó en el espacio geográfico y en relación al mismo permitió, la formación de un poblado tras la expulsión de los paraguayos y durante los primeros años de la posguerra, la organización de exploraciones que partieron en busca de yerba mate para abastecer primero a las necesidades de las tropas aliadas y luego al incipiente mercado argentino. El comercio y la acumulación resultante en los años posteriores dieron origen a lo que denominamos “la primera generación de la “elite local” cuyos rasgos estuvieron asociados a la circulación de sus miembros en los ámbitos del poder político y la actividad extractiva de la yerba mate en la región pero también a la defensa de intereses locales motivados en la apropiación y la redistribución del espacio que se operó en esos años que motivó a la intervención del Estado para culminar con la reorganización urbana tras la mensura del pueblo.

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Fronteiras linguísticas: usos do vocabulário político ocidental por grupos indígenas da região em disputa entre os Estados argentino e chileno (1852-1885)

Gabriel Passetti (UFF)

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Ao longo do século XIX, os Estados argentino e chileno reivindicaram diplomática e discursivamente a soberania sobre vastos territórios na Patagônia. As principais áreas sob disputa eram aquelas efetivamente controladas por soberanias indígenas Mapuche dos dois lados da Cordilheira dos Andes. Relacionados étnica, econômica e culturalmente com os criollos, os caciques acompanharam os debates, projetos e movimentações de legisladores, diplomatas e tropas que pretendiam controlar suas terras. Uma das estratégias de negociação e resistência utilizada por eles foi a intensificação da comunicação escrita com autoridades civis, religiosas e militares dos dois Estados. Nestas cartas, passaram gradativamente a recorrer ao vocabulário político ibero-americano com o objetivo de se qualificarem como interlocutores políticos, demonstrarem conhecimento sobre os debates entre os dois Estados e conseguirem garantir algum tipo de autonomia. Nesta fala, apresentaremos alguns dos usos deste vocabulário e suas conexões com as forças domésticas e internacionais do período.

 

 

 

Intelectuais, sociabilidades e diplomacia: a constelação do Barão do Rio Branco

                                              Luciene Pereira Carris Cardoso (PUC-RJ)

No processo de solução do conflito territorial com a Argentina, o Barão do Rio Branco promoveu uma alentada pesquisa documental nos arquivos europeus. O empreendimento envolvia os representantes de diversas legações diplomáticas no exterior, bem como a colaboração de algumas personalidades brasileiras e europeias que pertenciam ao seu círculo de sociabilidades, a exemplo de Emile Levasseur, Élisée Reclus , Eduardo Prado e Capistrano de Abreu.

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Misiones ou Palmas? Viajantes brasileiros e argentinos na fronteira (1882-1905)

Bruno Pereira de Lima Aranha (UNIRIO)

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Este estudo consiste numa proposta de análise de relatos realizados por viajantes argentinos e brasileiros que se dirigiram à fronteira Brasil-Argentina e publicaram textos sobre a região entre 1880 e 1905. Através desses relatos, o intuito é desenvolver uma maior compreensão sobre a visão que seus autores tinham acerca dessa região de fronteira. Para analisar esse espaço, utilizamos o conceito de “borderland”, ampliando assim a ideia de considerar a fronteira apenas como uma linha demarcatória. Trata-se, portanto, de uma região de contato entre diferentes tipos de sociedades. Consideramos que o espaço analisado por nós era um mundo fronteiriço dotado de diversas fronteiras. Naquela altura a fronteira política que estava por ser demarcada pelos políticos do Rio de Janeiro e Buenos Aires fazia pouco sentido para a maioria das populações que ali viviam. Outro ponto norteador desse trabalho é a transposição da oposição centro versus periferia para um novo espaço: o americano. Ou seja, a oposição usada para opor a Europa, o “centro civilizado do mundo” em relação à América, que seria um lugar que ainda “carecia de civilização”, é transportado para esse novo espaço. A partir de então, dentro desses próprios Estados nacionais, tanto o argentino, como o brasileiro, temos um centro (Buenos Aires, Rio de Janeiro e Curitiba) e uma periferia (aqui representada por Misiones, no lado argentino e pelas regiões oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no lado brasileiro). Nesse novo espaço, essa dicotomia sofreu apropriações e recriações, que serão estudadas neste trabalho.

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Colônias Militares no Brasil Meridional: O caso da Colônia Militar do Chapecó

Leticia Maria Venson e Antonio Marcos Myskiw (UFFS)

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Em 30 de janeiro de 1854, por meio do Decreto nº 1.318, a Lei de Terras passou a ter regulamentação para sua execução. No Capítulo VII, que trata das terras devolutas nos limites do Brasil com países vizinhos, fixava-se que na zona de dez léguas aos limites do Império com os Países estrangeiros, e em terras devolutas deveriam se estabelecer Colônias Militares. Além da defesa dos limites do império contra possíveis invasões e conflitos bélicos, as Colônias Militares passariam a responsabilizar-se sobre a concessão, uso e fiscalização das terras devolutas destinadas a “povoadores nacionais e estrangeiros”, além de abrir estradas, explorar rios, florestas e oferecer proteção a tropeiros, comerciantes e viajantes ao longo dos caminhos. Na região Sul do Brasil, as Colônias Militares criadas e implantadas entre os anos de 1851 a 1889, atenderam a vários propósitos. “Caseros” (1859), “Alto Uruguai” (1877), “Chopim” (1881), “Chapecó” (1881) e “Foz do Iguaçu” (1889) tiveram por finalidade povoar e dar proteção a possíveis invasões ao território fronteiriço do Brasil com o Uruguai, Argentina e Paraguai; “Santa Thereza” (1853) foi arquitetada para dar segurança e apoio a aqueles que faziam uso do caminho de tropas na região serrana de Lages; “Jatahy” (1851) foi fundada para induzir o povoamento da região central da Província do Paraná, abrir caminho fluvial e terrestre para Mato Grosso e atuar no processo de civilização e catequização do índios. A Colônia Militar do Chapecó e a Colônia Militar do Chopim, foram criadas pelo Decreto n° 2.502, de 16 de novembro de 1859. Segundo o próprio decreto as colônias eram destinadas para a defesa da Fronteira que estava sendo disputada diplomaticamente com a Argentina na chamada Questão de Palmas, e para a proteção dos habitantes dos Campos de Palmas, Erê, Xagú e Guarapuava da incursão dos índios . Em 14 de março de 1882 foi definitivamente escolhida para a sede ou núcleo da Colônia a campina do Xanxerê, localizando-se à margem esquerda do rio Chapecó, em território não litigioso com a Confederação Argentina. José Bernardino Bormann ficou responsável pela instalação da Colônia Militar e posteriormente foi nomeado diretor do estabelecimento, cargo que ocupou até o ano de 1898. Foi o militar que permaneceu por mais tempo como responsável por esse estabelecimento militar. Bormann era natural de Porto Alegre – RS, filho do alemão Guilherme Bormann. Quando instalada a colônia, as famílias que ocupavam ilegalmente os lotes próximos do perímetro da Colônia foram convidados a se mudarem para o novo núcleo, onde foi lhes garantidas medidas de segurança de posse. Cerca de 40 famílias se instalaram. Em 1884 a Colônia possuía 58 casas e a igreja estava quase pronta. A Colônia Militar do Chapecó marca o onde início de um processo de colonização e a presença do governo que foi impulsionada nas primeiras décadas do século XX, com o fim da Guerra do Contestado (1916), a assinatura do tratado de Limites entre os Estados de Santa Catarina e do Paraná e a criação do município de Chapecó (1917).

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As fronteiras platinas no ensino escolar do século XIX: Uma leitura sobre o Atlas Elementar de Geografia, de João Estanislau da Silva Lisboa.

André Nunes de Sousa (IFBA) e Luciene Pereira Carris Carris Cardoso (PUC-RJ)

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João Estanislau da Silva Lisboa foi um professor de Geografia do Liceu Provincial da Bahia, instituição de ensino mais importante de Salvador no século XIX. Em 1837, Silva Lisboa ingressou como estudante na primeira turma do Liceu da Bahia, onde foi colega de personagens que, mais tarde, ocupariam importantes cargos na burocracia do Império, a exemplo de João Lustosa da Cunha Paranaguá, o Marquês de Paranaguá, futuro membro-fundador e Presidente da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, e para quem Silva Lisboa dedicou o seu livro mais importante, voltado ao ensino da Geografia, o Atlas Elementar de Geografia. No ano de 1842, Silva Lisboa prestou concurso e foi aprovado professor do Liceu da Bahia. Cinco anos mais tarde, Silva Lisboa cometeu um crime e foi condenado a quatorze anos de prisão com prestação de trabalho, cumprindo pena no Forte do Barbalho, também na capital baiana. O Marquês de Paranaguá constituiu a sua defesa como advogado, livrando o ex-colega de classe da pena de morte. Nos anos em que esteve preso, o professor Silva Lisboa recebeu filhos da elite baiana enviados para o Forte do Barbalho a fim de assistir aulas de Geografia com ele. Alguns de seus alunos tornaram-se personagens de destaque na vida publica do país, tendo também expressiva participação em agremiações científicas como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Ao deixar o cárcere, Silva Lisboa deu continuidade ao exercício da docência em uma instituição de ensino particular de Salvador, o Colégio São João. Em 1875, viajou para a Europa a fim de tentar publicar seu Atlas Elementar de Geografia, encomendado pelo Conselho Superior de Instrução. Após a peregrinação de dois anos pelo Velho Mundo, a publicação finalmente se deu na Bélgica, na cidade de Bruxelas, no ano de 1877. Em sintonia com as concepções teórico-metodológicas mais aceitas na ciência Geográfica, tendo o geógrafo prussiano Carl Ritter como principal referência, e fazendo uso de imagens reproduzidas a partir das mais modernas técnicas disponíveis na Europa, o livro foi amplamente aceito e adotado em diversas províncias do Brasil, entre elas o Pernambuco, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Entre os temas apresentados no Atlas, propõe-se aqui uma discussão sobre as questões fronteiriças envolvendo o Brasil e seus vizinhos, particularmente na região platina, verificando como essas áreas em processo de litígio eram representadas graficamente, fazendo uso de simbologias e validando disputas territoriais, conquistas e a formação dos Estados modernos.

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